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Ilustração

(Epitecto, século 1 d.C.)

"O que perturba o ser humano não
são os fatos, mas a interpretação que ele
faz destes"

Sobre

Bem-vindo (a)

Paulo Gomes

Paulo Gomes

Psicoterapia Adolescentes e adultos/ Avaliação Psicológica

Psicólogo do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP)

Docente em Psicologia (FPS)

Mestre em Psicologia da Saúde (FPS)

Pós-Graduado em Terapia Cognitivo-Comportamental (FAFIRE)

​Pós-Graduando em Neuropsicologia (FAVENI)

CRP 02/21738

Atendimento presencial e online

Você Sabia?

Você Sabia?

Terapia Cognitivo-Comportamental

Você sabe o que é a Terapia Cognitivo-Comportamental e como funciona?

 

A Terapia Cognitivo-Comportamental caracteriza-se por uma das práticas clinicas dentro do campo da Psicologia, baseando-se em um conjunto de teorias bem-desenvolvidas que são adotadas para nortear a prática clínica do psicólogo que se utiliza dessa abordagem. Idealizada pelo pesquisador Aaron Beck, cuja ideia principal seria pesquisar acerca do processo psicológico central envolvido nas depressões. Em seus estudos, Beck observou pacientes que apresentavam um quadro depressivo haveriam certos padrões cognitivos nos quais poderiam ser responsáveis pela tendência do paciente fazer julgamentos negativos de si mesmo, do ambiente e do futuro em episódios depressivos, apesar de não se sobressair essa concepção fora do episódio. Partindo dessa ideia, Beck começou a utilizar em sua prática, apontando para seus pacientes em atendimento suas distorções cognitivas negativas e sua relação com o estado depressivo em que se encontravam. Com isso, passou a observar uma melhora no estado de humor e em seu comportamento, quando questionados sobre o viés negativo em seu pensamento. Sendo assim, a TCC parte de duas proposições fundamentais:

1. Nossos pensamentos possuem uma influencia forte sobre nosso comportamento e emoções;

2. A maneira como agimos ou nos comportamos pode afetar nossos pensamentos e nossas emoções.

Wright, J. H.; Basco, M. R. e Thase, M. E (2008). Aprendendo a Terapia Cognitivo-Comportamental. Porto Alegre: Artmed Editora.

Depressão

Constantemente ouvimos as pessoas relatando que estão sentindo-se “deprimidas” quando tiveram um dia ruim, no entanto, a depressão vai além de um sentimento de tristeza, sendo considerado pela Organização Mundial de Saúde como principal causa de incapacidade, além de acometer mais de 300 milhões de pessoas. A tristeza é um sentimento passageiro, sendo muitas vezes decorrente de um fato adverso da vida cotidiana, uma perda, uma lembrança ruim.

A depressão é considerado um transtorno mental, onde envolve fatores genéticos, ambientais e psicológicos. A depressão é caracterizada como um transtorno mental, onde o sujeito apresenta o humor deprimido e perda de interesse em atividades que antes lhe eram prazerosas. Além desses, pode se identificar:

  • Ganho ou perda de peso;

  • Hipersonia (sonolência excessiva) ou Insônia;

  • Diminuição na capacidade de se concentrar ou tomar decisões;

  • Sentimento de culpa ou inutilidade.

O tratamento psicoterápico com a Terapia Cognitivo-Comportamental pode ajudar na identificação dos pensamentos que causam sentimentos desconfortáveis e comportamentos desadaptativos, além de contribuir para entender como a maneira como costumamos pensar. É possível questionar esses pensamentos a ponto de modificá-los, com argumentos lógicos e fatos observáveis.

 

*Texto adaptado da Organização Mundial de Saúde: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5635:folha-informativa-depressao&Itemid=1095

 

Carvalho, M. R., Malagaris, L. E. N., Rangé. B. P (2019). Psicoeducação em Terapia Cognitivo-Comportamental. Novo Hamburgo: Sinopsys.

Ansiedade

Vivemos em uma sociedade onde as constantes exigências do mercado, as pressões do trabalho, dos estudos, os eventos estressantes da vida em sociedade e as diversas expectativas do dia-a-dia com a família, os amigos, cônjuges, podem contribuir para nos sentirmos um pouco ansiosos e ser considerada a principal queixa dentro da saúde mental. Mas então, o que seria a ansiedade? É bom sentir ansiedade? Será que essa emoção só traz prejuízos e consequências?

A ansiedade é uma emoção natural que todos temos e essencial à vida, decorrente de um sistema complexo de respostas cognitivas, afetivas, comportamentais e fisiológicas. Considerada uma emoção orientada para o futuro, é ativada quando eventos ou circunstancias são consideradas como aversivas para o sujeito ou como sendo uma possível ameaça. Então, entendendo que ela é uma emoção natural, onde todos estamos sujeitos a estar em algum momento da vida um pouco mais ansiosos que o habitual, é importante possuir a ciência de que, a partir que ela começa a trazer prejuízos em nossas relações sociais, afetivas, profissionais ou educacionais.

Tendo isso em vista, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) poderia intervir em casos como esses? O tratamento psicoterápico cognitivo-comportamental pode consistir em psicoeducar o paciente, o registro de pensamentos automáticos, reestruturação cognitiva, resolução de problemas e avaliação do processo.

 

Oliveira, Maria Ines Santana de. (2011). Intervenção cognitivo-comportamental em transtorno de ansiedade: relato de caso. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 7(1), 30-34

Estresse

 

Com frequência ouvimos amigos, familiares, colegas de trabalho, relatando que se sentem estressados. É comum, todos nós nos estressarmos diversas vezes em nosso dia a dia. Pensando nisso, o que seria o estresse? O estresse é uma reação natural do organismo diante de algum perigo, desafio ou até mesmo quando estamos empolgados com determinada situação. Ou seja, é uma reação do nosso organismo frente à alguma situação que nos tira do equilíbrio, através de mecanismos psicológicos e biológicos para lidar com esses eventos mobilizadores. Sendo assim, é importante se ter em mente, que o estresse possui um lado positivo. Então, o estresse é algo essencial a nossa sobrevivência. Mas, quando ele se apresenta com um caráter crônico e intenso, pode ser prejudicial para à nossa saúde.

A vida em sociedade em si, já pode ser considerado um fator estressor. A violência urbana, o desemprego, corrupção, grande competitividade no mercado de trabalho, urgência por respostas, prazos apertados, exacerbadas jornadas de trabalho, são fatores que influenciar o aumento do estresse. Além desses fatores externos, é importante destacar há presença de fontes externas, as quais também podem ser “gatilhos” para esse desequilíbrio. A maneira como a pessoa interpreta determinada situação, pode favorecer ou não o desenvolvimento do estresse. Podemos perceber que alguns indivíduos se estressam com maior frequência/intensidade maior do que outros. Isso pode estar associado a maneira como interpretam as situações que enfrentam, onde elas podem contribuir para que sejamos mais vulneráveis ou resistentes. Sendo assim, isso influencia na maneira como nos sentimos e comportamos.

Diante disso, algumas estratégias baseadas na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) podem contribuir no manejo do estresse: A psicoeducação do estresse como processo humano e natural, o manejo dos sintomas através da respiração diafragmática e relaxamento muscular progressivo. Além disso, o questionamento dos pensamentos disfuncionais, resolução de problemas, controle da ansiedade, entre outros.

Carvalho, M. R., Malagaris, L. E. N., Rangé. B. P (2019). Psicoeducação em Terapia Cognitivo-Comportamental. Novo Hamburgo: Sinopsys.

Melo, W.V (2019). A prática das Intervenções Psicoterápicas: como tratar pacientes na vida real. Novo Hamburgo: Sinopsys. 

Síndrome de Burnout

O trabalho é uma atividade que representa um papel importante na saúde, autoestima e bem-estar do indivíduo. A motivação para a prática laboral vai além de ser apenas um mero instinto de sobrevivência, mas também refere-se ao alcance de realizações pessoais, conquistas, entre outros. Assim, qualquer interferência negativa nesse processo do ser humano e o seu exercício profissional, pode ser uma fonte geradora de sofrimento, estresse e possível adoecimento.

O estresse à longo prazo e sua relação direta com os elevados níveis de fadiga, alterações no sono, desequilíbrios na saúde física e, consequentemente, comprometimento na qualidade de prestação do trabalho. Quando esse desequilíbrio entre as demandas elevadas do exercício profissional e os baixos recursos de enfrentamento do trabalhador geram uma condição prolongada ao estresse, caracterizada pelo desgaste psicológico, fisiológico e emocional, ocorrendo um estado de exaustão, reconhecido como a Síndrome de Burnout.

A Síndrome de Burnout abrange três dimensões: a primeira, caracterizada pela exaustão emocional, desencadeada pelas exigências profissionais e identificada como ausência de energia, sentimento de esgotamento dos recursos emocionais, além de frustração e tensão pela percepção de incapacidade para o trabalho. A segunda dimensão, a despersonalização, é caracterizada por sentimentos negativos e baixa sensibilidade emocional dirigida a colegas de trabalho e clientes, através do tratamento distante e impessoal. Por fim, a terceira dimensão, diz respeito a baixa realização profissional, onde o individuo experimenta sentimentos de insatisfação pessoa, aliada a avaliações negativas sobre o desempenho profissional.

Destaca-se algumas condições de trabalho mais relacionadas à Síndrome de Burnout, encontram-se: excesso de demandas, laborais, lidar com colegas de trabalho excessivamente críticos e competitivos, conflitos éticos no trabalho, dentre outros.

Diante disso, a Terapia Cognitivo-Comportamento (TCC) auxila o paciente através do questionamento de pensamentos disfuncionais, resolução de problemas, treino de assertividade, relaxamento muscular progressivo e intervenções em crenças intermediárias e centrais.

Carvalho, A. V (2019). Terapia Cognitivo-Comportamental na Síndrome de Burnout: Contextualização e Intervenções. Novo Hamburgo: Sinopsys. 

Burnout Acadêmico

Novas concepções a respeito da Síndrome de Burnout tem sido levantadas nos últimos anos. Anteriormente, relacionada possuía-se o ideal dessa patologia como estritamente relacionada ao trabalho, no entanto, alguns estudos tem buscado levantar e compreender sua incidência e complicações em estudantes no ensino superior. Entende-se que o ingresso no ensino superior é marcado por diversas expectativas e realizações pessoais, quanto a escolha de um curso superior tão almejado, além de ser considerado o início da trajetória profissional. No entanto, apesar de apresentar seus aspectos positivos, também observa-se o ambiente acadêmico permeado pela demanda de excelência, relações assimétricas/hierárquicas entre docentes e alunos e, em alguns casos, pressões por resultados, características essas que, assemelham-se àquelas relações presentes no ambiente de trabalho.

Tendo isso em vista, o estudante pode experimentar sentimentos de exaustão devido às demandas acadêmicas, sentimento prolongado ou crônico de incompetência para com as atividades e demandas universitárias e condutas de desapego em relação as exigências acadêmicas e/ou seus pares institucionais. Consequentemente, essas características influenciam negativamente no engajamento acadêmico e no processo de aprendizagem do estudante.

A partir dessas perspectiva, algumas variáveis pessoais podem influenciar para o aparecimento desse fenômeno, tais como: estresse prolongado, baixa autoestima, dificuldades acadêmicas, entre outras. Além dessas variáveis, fatores ambientais podem também influenciar, como: ambiente com pouco suporte social, dificuldade no relacionamento com demais alunos e docentes, prazos apertados para realização de atividades, dentre outros.

Carvalho, A. V (2019). Terapia Cognitivo-Comportamental na Síndrome de Burnout: Contextualização e Intervenções. Novo Hamburgo: Sinopsys. 

Regulação Emocional

As emoções são extremamente importantes e nos auxiliam na escolha de respostas frente a uma determinada situação difícil no cotidiano, além de preservar nossos laços sociais e bem-estar pessoal. Sendo assim, naturalmente vivenciamos a presença de emoções intensas e, muitas vezes, negativas necessitando de uma adaptação do organismo, através de estratégias de enfrentamento ou de regulação das emoções. Então, esse processo de escolhas de estratégias de enfrentamento envolve compreender, equilibrar e decidir que emoções sentir e expressar, é chamado de regulação emocional.

 

Pensando nisso, duas perguntas surgem:

 

Como lidar com as emoções?

1. Aceitando as emoções como processos naturais;

2.Tomando consciência e compreendendo as emoções;

3. controlando os comportamentos impulsivos, para que os objetivos sejam alcançados

4. Acessando estratégias de autorregulação emocional percebidas como efetivas

 

Por que a regulação emocional é importante?

Ela serve como um "termômetro" capaz de regular as emoções e mantê-las em  um “nível controlável” para que se possamos lidar com elas no dia-a-dia diante das situações.

Santana, Vitor Santos, & Gondim, Sônia Maria Guedes. (2016). Regulação emocional, bem-estar psicológico e bem-estar subjetivo. Estudos de Psicologia (Natal), 21(1), 58-68

Fortes, Amanda Borges, Maia, Cintia Pacheco, & Kristensen, Christian Haag. (2018). Estratégias cognitivas de regulação emocional: associação com sintomas pós-traumáticos. Psicologia, Saúde & Doenças, 19(3), 605-616.

Robert L. Leahy, Dennis Tirch & Lisa A. Napolitano (2013). Trad. Ivo Oliveira. Porto Alegre: Artmed.

Gratidão 

A gratidão é uma experiência de agradecimento, envolvendo perceber e valorizar as coisas positivas na vida. Quando fazemos isso, reconhecemos o valor e o significado dos aspectos positivos. 

 

A  gratidão amplia a perspectiva e ajuda no desenvolvimento de emoções positivas e raciocínio positivo. Estudos apontam que o desenvolvimento da gratidão ao longo da vida ou em momentos específicos da vida, pode ser considerado como um fator de proteção à saúde mental. Além de ajudar na diminuição de sintomas e ansiosos e sentimento de solidão, assim como ser uma estratégia importante diante de situações adversas. Além disso, pode contribuir para aumentar a satisfação com a vida, afetos positivos e extroversão. 

Além desses pontos, estudos presentes no campo da Psicologia Positiva sugerem que pessoas mais gratas são mais sociáveis e menos narcisistas, onde assim, implica-se em uma dependência de fontes externas para a presença de um maior bem-estar. Além disso, respostas de gratidão resultam em maiores respostas positivas aos acontecimentos de lembranças em que obteve apoio ou ajuda.

Pensando nisso, queria te propor um desafio para essa semana. De segunda a sexta, pare e pense durante os dias e escreva três coisas boas que aconteceram em cada dia desse antes de ir dormir e reflita em cima de três perguntas: 

  1. Por que essa coisa boa aconteceu hoje? O que isso significa para mim?

  2. O que eu aprendi ao dedicar um tempo para nomear essa coisa boa?

  3. Em que aspectos eu ou outras pessoas contribuíram para que essa coisa boa? 

Vazquez, Ana Claudia Souza, Almansa, Joice Franciele Friedrich, Freitas, Clarissa Pinto Pizarro de, & Hutz, Claudio Simon. (2019). Evidência de Validade da Escala Brasileira de Gratidão (B-GRAT) na Psicologia Positiva. Avaliação Psicológica, 18(4), 392-399..

Tayyab, R & Seligman, M. (2019). Psicoterapia Positiva: Manual do Terapeuta. Porto Alegre: Artmed.

Otimismo e Esperança

Em tempos difíceis muito se fala sobre ter otimismo e esperança em dias melhores e no futuro. No entanto, um grande questionamento surge:  "Quais as evidências dessas duas características na vida do sujeito?" 

A esperança é a percepção de que podemos alcançar nossos objetivos desejados. Pensar de maneira esperançosa auxilia e motiva a encontrar e alcançar esses caminhos desejados. Já o otimismo é a disposição que possibilita o sujeito perceber a si  como capaz de avançar em seus objetivos desejados. 

Pensar sobre um futuro diferente e alcançar meios e caminhos diante de situações difíceis e caóticas é uma missão um tanto quanto difícil. No entanto, você já se questionou sobre os impactos que tais capacidades possuem na vida do sujeito? A esperança e o otimismo exercem um papel fundamental em amenizar o sofrimento psicológico, sendo associados a uma melhora física, emocional e psicológica. 

O livro Psicoterapia Positiva: Manual do Terapeuta, organizado por Rashid Tyyab e Martin Seligman traz algumas evidências sobre os impactos dessas capacidades na vida do sujeito:

  1. O otimismo é voltado para bons costumes, solução de problemas, boa saúde, sucesso acadêmico, profissional, etc;

  2. Quando os tempos são difíceis, pessoas com um maior nível de otimismo relatam menor sofrimento, pois lidam melhor com o sofrimento de maneira a produzir melhores resultados e dar passos necessários para que o futuro seja melhor;

  3. Esperança e otimismo são importantes para enfrentar e lidar com os problemas e adversidades que nos aparecerão no decorrer da vida.

Tayyab, R & Seligman, M. (2019). Psicoterapia Positiva: Manual do Terapeuta. Porto Alegre: Artmed.

 

 

Entrevistas

Entrevistas

Entrevista concedida à jornalista Silvia Bessa, representante do programa Saúde do Diário de Pernambuco sobre a temática da Depressão.

Entrevista concedida ao jornalista Waldson Balbino, representante do programa Assunto do Dia  sobre a temática da Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional.

Entrevista Sobre Dependência Tecnológica - Consultório da Rádio Livre
00:0000:00

Entrevista concedida aos jornalistas Anne Barreto e Rhaldney Santos, representantes do programa Consultório da Rádio Livre, na Rádio Jornal sobre a temática de Dependência Tecnológica

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